Portugal discutirá cortes com sindicatos e empresários
As propostas incluíam aumento da contribuição social dos empregados de 11% para 18% dos salários e cortes dos rendimentos de 23,75% para 18%, na esperança de criar empregos. "O governo não é cego, nem surdo e eu não vou ficar calado", declarou Passos Coelho no Parlamento. "Eu não confundi determinação com intransigência", disse.
O cumprimento das metas de déficit é essencial para que Portugal receba mais dinheiro do pacote de resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) negociado no ano passado, no valor de 78 bilhões de euros.
Mas os cortes de gastos e as reformas econômicas exigidas como parte do pacote de socorro provocaram uma recessão no país. A economia portuguesa teve contração de 1,2% no segundo trimestre, muito maior que a queda de 0,1% registrada no primeiro trimestre. No ano cheio, a projeção é de que a economia do país tenha um declínio de 3%. As informações são da Dow Jones.