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Microempresas cearenses geraram 12.849 vagas com carteira assinada no 1º semestre

Companhias de pequeno porte foram campeãs na geração de empregos no 1º semestre. Em todo o País, foram 654 mil novas vagas entre as micro e pequenas empresas (MPE) com até 99 funcionários

08:39 | 06/09/2012

As micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis pela criação do maior número de empregos com carteira assinada no Brasil, durante o primeiro semestre deste ano. As companhias de pequeno porte com até 99 funcionários criaram 654 mil novas vagas. O Ceará contribuiu com a geração de 12.849 vagas com carteira assinada. Os nove estados do Nordeste criaram 87.509 empregos formais em micro e pequenas empresas.

Do total de 858 mil novas vagas, 646 mil foram criadas em estabelecimentos com esse número de trabalhadores. Os dados são do Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Os dados do Nordeste apontam que, além do Ceará, as micro e pequenas empresas da Bahia e Pernambuco tiveram um bom desempenho na criação de novos empregos. Esses estados criaram, respectivamente, 18.425 e 16.095 novos postos de trabalho. Nos demais estados nordestinos, as novas vagas somaram 6.506 na Paraíba; 5.793 em Sergipe; 5.513 no Piauí; 5.129 no Maranhão; e 5.074 no Rio Grande do Norte.

As MPEs do estado de Alagoas apresentaram resultado menor na geração de empregos no nordeste. No primeiro semestre, criaram 2.125 novos empregos, enquanto o número de postos de trabalho fechados nas médias e grandes empresas foi de 41.866. Segundo o estudo do Sebrae, motivos sazonais foram responsáveis pelo desempenho, especialmente aqueles relacionados às atividades sucroalcooleiras.

Setor de Serviços é destaque

Em termos setoriais, as MPEs apresentaram expansão do emprego generalizada, com todos os setores apresentando aumento do número de trabalhadores nos seis primeiros meses do ano. Em números absolutos, o setor de serviços apresentou o maior crescimento, com a criação de 297.793 novos empregos no Brasil. Na sequência veio a construção civil, com 119.398 vagas.

Para o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT/CE), o estudo confirma a importância das micro e pequenas empresas para o país, especialmente em momentos de crise.

“Com a adoção do Simples Nacional e o fortalecimento do mercado interno, as micro e pequenas empresas se tornaram campeãs na geração de empregos no Brasil, compensando a queda do número de vagas nas empresas de médio e grande porte, diretamente afetadas pelos reflexos da crise econômica mundial”, destacou, lembrando que o mesmo ocorreu em 2008.

Redação O POVO Online

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