Hungria enviará propostas de plano alternativo ao FMI
Há duas semanas, o primeiro-ministro Viktor Orban disse que as condições estabelecidas pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de um pacote de ajuda financeira eram inaceitáveis. Segundo ele, o principal ponto de discórdia é um programa de preservação de empregos que a Hungria vai lançar no próximo ano e que deverá custar em torno de 1% do PIB da Hungria. Ele disse que o governo húngaro insistirá no projeto mesmo que a UE e FMI digam que o projeto é uma ameaça potencial ao equilíbrio do orçamento. Orban destacou ainda como obstáculo a exigência de cortes nas pensões e criação de novos impostos. "A este preço, não haverá um acordo", assegurou Orban.
A Hungria busca uma rede de segurança financeira estimada em 15 bilhões de euros (US$ 19 bilhões) da UE e FMI como proteção contra os efeitos da crise da zona do euro. As informações são da Dow Jones.