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Fundos de bônus emergentes captam US$ 1,17 bilhão

12:52 | 28/09/2012
Os fundos de bônus dedicados a mercados emergentes registraram uma entrada líquida de US$ 1,17 bilhão na semana em 26 de setembro, segundo uma análise do banco Barclays com dados da EPFR Global. Já o fluxo para os fundos de ações de emergentes foi bem menor, de US$ 280 milhões.

Do total destinado aos fundos de bônus emergentes, US$ 583,7 milhões foram para os bônus denominados em moeda forte. Outros US$ 364,2 milhões foram para bônus em moeda local, enquanto os fundos de bônus em moedas mistas ficaram com US$ 221,15 milhões. Segundo o Barclays, esses resultados se devem à terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês), adotada no último dia 13 pelo Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos.

"O dinheiro do QE3 continua a fluir fortemente para fundos de bônus dedicados a mercados emergentes, que registraram a terceira semana de entradas superiores a US$ 1 bilhão", afirma o banco britânico.

Enquanto isso, os fluxos para os fundos de ações emergentes perderam força, com entrada de apenas US$ 280 milhões na semana até 26 de setembro, uma redução significativa ante o fluxo positivo de US$ 4,32 bilhões na semana anterior. Na divisão por países, o melhor resultado foi da China, com entrada de US$ 150 milhões, seguida pela Rússia (US$ 90 milhões) e pela Coreia do Sul (US$ 80 milhões).

No acumulado do ano até agora, o Brasil lidera a lista entre os fundos de ações emergentes, com entrada líquida de US$ 2,80 bilhões. Na sequência aparecem China (US$ 2,38 bilhões) e Coreia (US$ 2,30 bilhões).

Já os fundos de ações dedicados a países desenvolvidos registraram fluxo positivo de US$ 170 milhões na semana até 26 de setembro, com destaque para a Europa, com entrada de US$ 420 milhões. Já a América do Norte teve saída de US$ 370 milhões.

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