Confiança dos industriais melhora em setembro, diz CNI
O índice varia de zero a cem. Nessa escala, valores abaixo de 50 pontos representam pessimismo e indicadores acima de 50 pontos significam otimismo. O Icei é formado pela avaliação dos empresários do setor sobre as condições atuais e para os próximos seis meses em relação à economia e à empresa. Na elaboração da pesquisa divulgada hoje foram consultadas 2.458 empresas, sendo 885 pequenas, 945 médias e 628 grandes. Os dados foram coletados entre os dias 3 e 14 de setembro.
A CNI afirma que o Icei cresceu de forma generalizada em setembro, ou seja, nas indústrias da construção, extrativa e de transformação. A confederação destaca também que "o aumento da confiança em todos os setores da indústria de transformação não ocorria desde outubro de 2009". Houve, porém, uma exceção: no setor da indústria extrativa, o segmento de minerais metálicos registrou queda do indicador (53,6 pontos em setembro ante 55,8 pontos, em agosto). O segmento de borracha, por sua vez, ficou com Icei estagnado na faixa de 51,9 pontos.
O estudo da CNI mostra que o segmento mais otimista é o farmacêutico, com Icei de 62,0 pontos em setembro, frente 55,7 pontos em agosto. O menor otimismo está na indústria de manutenção e reparação, com índice de 45,6 pontos em setembro, ante 44,1 pontos em agosto, sendo o único segmento abaixo do nível dos 50 pontos.
O Icei apura também o sentimento dos industriais em relação às condições atuais da economia e da empresa e as expectativas para os próximos seis meses. Sobre as condições atuais da economia e da empresa, os empresários continuam pessimistas, com índice de 49,3 pontos em setembro (46,0 pontos em agosto), ou seja, ainda abaixo da linha dos 50 pontos. Já as expectativas dos empresários sobre o futuro ficaram mais positivas. O componente do Icei que capta as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses alcançou 61,5 pontos em setembro ante 58,7 pontos em agosto.