China injeta maior liquidez diária no mercado monetário
A liquidez no sistema bancário chinês está apertada desde a semana passada em razão do aumento da demanda das instituições financeiras por recursos antes do fim do terceiro trimestre à medida que elas tentam cumprir exigências regulatórias para a relação entre empréstimos e depósitos. A taxa média ponderada interbancária de sete dias, que é uma medida do custo do financiamento de curto prazo, subiu para 4,72% no fim da tarde na China, o nível mais alto em sete meses, de 4,51% na segunda-feira.
A grande injeção de liquidez, que também faz parte dos esforços do PBOC para impulsionar a enfraquecida economia local, é mais um sinal de que o banco central agora favorece as operações no mercado aberto quando ajusta sua política monetária e dificilmente reduzirá a reserva compulsória dos bancos no curto prazo.
Em um comunicado, o PBOC informou que ofereceu 100 bilhões de yuans em acordos de recompra reversa de 14 dias, uma linha de crédito de curto prazo, à taxa de 3,45%, e 190 bilhões de yuans em recompras reversas de 28 dias, à taxa de 3,60%. Incluindo a operação de hoje, o banco central chinês injetou um total de 2,238 bilhões de yuans no mercado desde junho por meio de acordos de recompra reversa.
O PBOC realiza operações no mercado aberto regularmente, às terças e quintas-feiras, oferecendo títulos e acordos de recompra para controlar a liquidez no mercado monetário. Nesta semana expiram 2 bilhões de yuans em títulos e 107 bilhões de yuans em acordos de recompra reversa. As informações são da Dow Jones.