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Caixa libera empréstimo para cozinha industrial na futura siderúrgica do Pecém

15:10 | 25/09/2012

A Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e a Caixa Econômica Federal assinaram convênio. O Banco irá disponibilizar R$ 400 milhões para associados da FIEC.

Na assinatura do contrato, duas empresas contrataram empréstimos. Foram elas a Aço Cearense, que fechou R$ 50 milhões para a compra de equipamentos, e a Serlares, que acertou empréstimo da ordem de R$ 1,8 milhão para instalar uma cozinha industrial na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).

O proprietário da empresa Serlares, Edilson Teixeira, explicou que o financiamento irá permitir que a empresa passe a atender o corpo funcional da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) já a partir de novembro. Inicialmente, serão fornecidas cerca de 10 mil refeições por dia em média, com perspectiva de atingir até 25 mil.

Empréstimo

O convênio no valor de R$ 400 milhões deverá atender à demanda das empresas filiadas aos 40 sindicatos que compõem o Sistema FIEC. De acordo com os termos do acerto, o prazo do convênio é de dois anos para as empresas sindicalizadas, como forma de promover o fortalecimento sindical.

As empresas não sindicalizadas também poderão usufruir o benefício a partir do momento em que se sindicalizarem. As taxas propostas são de 0,6% ao mês para capital de giro com prazo de três anos para pagamento; e 2,5% ao ano para aquisição de máquinas e equipamentos com prazo de até dez anos para pagamento. A federação cearense é a segunda no país a contar com esse tipo de parceria: a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) foi a primeira.

Para o presidente da FIEC, Roberto Proença de Macêdo, o convênio com a CEF representa um passo importante para o desenvolvimento da economia cearense, haja vista que a entidade congrega os maiores segmentos industriais do estado. Ele disse também que oferecimento do crédito pela CEF é o que todo mundo gosta – o chamado "dinheiro barato".

Oferta de crédito

O dirigente classista reforçou que o Ceará é o segundo estado do país a contar com programa do gênero, o que mostra o respeito da Caixa com o Ceará. Roberto Macêdo ressaltou acreditar que em breve será necessário ampliar a oferta de crédito em virtude da procura, que deverá ser grande: "Fico orgulhoso com isso, e tenho certeza de estarmos dando um novo passo para um Brasil grande".

Presente à solenidade, o vice-presidente da CEF, José Henrique Marques da Cruz (à direita), disse, ao ser perguntado pela imprensa se os R$ 400 milhões não seriam pouco em relação à demanda dos industriais cearenses, que torcia por isso.

E acrescentou: “A CEF está mostrando por meio dessa parceria sua agilidade e a sua dinâmica em saber trabalhar com o setor produtivo”. Segundo José Henrique, não haverá problema em ampliar, se preciso, a oferta de crédito: “A instituição está preparada para atender às necessidades de mercado”. Nos próximos dois anos, relatou, a CEF vai abrir mais 2 mil agências, além de cinco mil lotéricas e 5 mil correspondentes bancários. Só no Ceará, serão 38 novas agências até 2014.

Redação O POVO Online

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