BC: consumo do governo subirá 3,6% e das famílias, 4,2%
Já o consumo do governo deverá aumentar 3,6% nesse período analisado pelo BC, enquanto os investimentos devem mostrar expansão de 1,4%. As exportações terão alta de 1,5% em 12 meses até junho do ano que vem e as importações, crescimento de 2,7%, no mesmo período. A estimativa do BC é de que a contribuição da demanda interna para o Produto Interno Bruto (PIB) desse período seja de 3,5 pontos porcentuais e a do setor externo fique negativa em 0,2 ponto porcentual.
Para o BC, o cenário prospectivo contempla ritmo de atividade mais intenso neste semestre e no próximo ano no Brasil, decorrente, em parte, dos efeitos das ações de política monetária implementadas desde agosto do ano passado, que são defasados e cumulativos. Diz ainda que a moderação do mercado de crédito e a materialização das trajetórias para as variáveis fiscais também se apresentam como aspectos importantes do contexto doméstico. E que os desenvolvimentos domésticos indicam, no horizonte relevante, um balanço de riscos neutro.
Ainda na avaliação do BC, após período em declínio, a confiança do empresário industrial continua em recuperação gradual. Em relação à confiança do consumidor e do empresário do setor de serviços, o BC avalia que ela tem recuado, apesar de ainda se encontrar em patamar elevado.