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Aumentam gastos de brasileiros em viagens internacionais

14:31 | 25/09/2012
Os gastos de brasileiros no exterior chegaram, em agosto, a US$ 1,923 bilhão, maior do que o resultado de igual mês do ano passado (US$ 1,913 bilhão), informou hoje (25) o Banco Central (BC). Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o aumento dos gastos em viagens internacionais, mesmo em momento de alta do dólar, ocorreu porque muitos pacotes de viagens já tinham sido comprados. Além disso, segundo ele, %u201Coscilações mensais em termos de viagens internacionais são normais%u201D. Para Maciel, os gastos de brasileiros em viagens internacionais estão %u201Candando de lado%u201D. %u201C[O montante] está relativamente estável. Não tem crescido de forma robusta como ocorreu no ano passado quando efetivamente se destacou na conta de serviços%u201D, disse. Nos oito meses do ano, os gastos de turistas brasileiros em viagens internacionais ficaram em US$ 14,635 bilhões, acima dos US$ 14,39 bilhões de janeiro a agosto de 2011. Em agosto, as despesas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 542 milhões, ante US$ 586 milhões do mesmo mês do ano. De janeiro a agosto, foram registrados US$ 4,559 bilhões, contra US$ 4,335 bilhões nos oito meses do ano passado. Com esses resultados das despesas de brasileiros no exterior e das receitas de estrangeiro no Brasil, o déficit na conta de viagens internacionais ficou em US$ 10,076 bilhões, de janeiro a agosto. A projeção do BC para o resultado negativo este ano passou de US$ 13 bilhões para US$ 13,5 bilhões. A conta de viagens internacionais é um dos itens que mais influenciam o resultado negativo da balança de serviços (viagens, transportes, aluguel de equipamentos e demais serviços). Outro item dessa conta é aluguel de equipamentos, que teve a estimativa de saldo negativo em 2012 mantida em US$ 19 bilhões. De janeiro a agosto, o saldo negativo dessa conta ficou em US$ 12,154 bilhões. No caso de transportes, a estimativa também foi mantida, em US$ 8,5 bilhões, este ano. Nos oito meses do ano, o saldo negativo ficou em US$ 5,665 bilhões.

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