Investimento estrangeiro na China cai 8,7%, a US$ 7,5 bi
Shen Danyang, porta-voz do ministério, atribuiu o declínio a um conjunto de fatores. "A desaceleração da economia global, o aumento das incertezas, a falta de uma solução para a crise de dívida da União Europeia, flutuações nos mercados financeiros globais, a ressurgência da manufatura dos EUA e o crescimento de economias emergentes como Índia, Brasil e Rússia levaram a uma mudança nas tendências de investimento globais", disse.
Internamente, o aumento dos custos do trabalho e das terras erodiu parte das vantagens da China na atração de investimentos, acrescentou Shen. No entanto, o porta-voz do ministério afirmou que o declínio deverá ser temporário. O crescimento da economia chinesa, o ambiente político estável e a melhora no sistema judicial darão ao país vantagem no longo prazo, segundo ele.
Durante os primeiros sete meses deste ano, o investimento direto dos EUA na China subiu 1,0% em comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 1,96 bilhão; o investimento da União Europeia no país caiu 2,7%, para US$ 3,97 bilhões; e o investimento de outros países asiáticos diminuiu 3,8%, para US$ 57,3 bilhões. Enquanto isso, o investimento direto não financeiro da China no exterior aumentou 52,8% entre janeiro e julho deste ano, de US$ 42,2 bilhões um ano antes. As informações são da Dow Jones.