Investimento das operadoras de telefonia em rede cresce 3% ao ano, enquanto receita sobe 8%
Para governo, há clara defasagem entre potencial de crescimento do setor e investimento das empresas - que afirmam, contudo, que nível de aportes no Brasil está bem acima da média mundial
As operadoras de telecomunicações têm sido bastante cobradas nos últimos meses pela qualidade dos serviços, principalmente móveis. Um estudo apresentado pela A.T. Kearney mostrou que, de 2005 a 2011, o crescimento médio anual dos investimento nas redes fixas e celulares foi de 3% ao ano. A pesquisa também apontou que foram investidos R$ 115 bilhões nesse período.
Por outro lado, a receita bruta dos serviços de telefonia fixa e móvel passou de R$ 112,9 bilhões em 2005 para R$ 181,8 bilhões no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Isso corresponde a uma expansão média anual de 8,3%, quase o triplo da trajetória do investimento.
Sem citar os números, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, criticou o investimento baixo das operadoras. "Existe uma clara defasagem entre o potencial do mercado e o investimento das empresas", afirmou.
As operadoras de telecomunicações enfrentam um sério desafio com o avanço do vídeo na internet, que tem feito com que o tráfego de dados cresça muito mais rápido que a capacidade de investir. Thiago Monteiro, consultor da A.T. Kearney, mostrou que o tráfego de internet crescerá, em média, 33% ao ano no mundo. Em 2015, metade dele deve ser gerado por vídeos.
No Brasil, a tendência é ainda mais acentuada. A expansão média anual esperada para o tráfego é de 53%, sendo que o vídeo deverá responder por 65% do volume em 2015. As informações são do jornal O Globo.
Por outro lado, a receita bruta dos serviços de telefonia fixa e móvel passou de R$ 112,9 bilhões em 2005 para R$ 181,8 bilhões no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Isso corresponde a uma expansão média anual de 8,3%, quase o triplo da trajetória do investimento.
Sem citar os números, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, criticou o investimento baixo das operadoras. "Existe uma clara defasagem entre o potencial do mercado e o investimento das empresas", afirmou.
As operadoras de telecomunicações enfrentam um sério desafio com o avanço do vídeo na internet, que tem feito com que o tráfego de dados cresça muito mais rápido que a capacidade de investir. Thiago Monteiro, consultor da A.T. Kearney, mostrou que o tráfego de internet crescerá, em média, 33% ao ano no mundo. Em 2015, metade dele deve ser gerado por vídeos.
No Brasil, a tendência é ainda mais acentuada. A expansão média anual esperada para o tráfego é de 53%, sendo que o vídeo deverá responder por 65% do volume em 2015. As informações são do jornal O Globo.
Redação O POVO Online