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Gerdau elogia modelo de gestão em MG e PE

16:27 | 14/08/2012
Durante palestra na manhã desta terça-feira no 20º Seminário Internacional em Busca da Excelência, promovido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho de Administração da Gerdau e presidente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do governo federal, citou Minas Gerais - sob a gestão do ex-governador Aécio Neves (PSDB) - e Pernambuco - administrado por Eduardo Campos (PSB) - como modelos de eficiência e governança na gestão pública. "São outros Estados em relação ao resto do País", elogiou o empresário.

Ao lado do presidente da Fiat Brasil, Cledorvino Belini, Gerdau falou sobre educação como desafio para a transformação do País. O empresário criticou a falta de estratégia, ao longo dos anos, para a área e disse que a dificuldade em formar trabalhadores capacitados é um fator limitador para o crescimento. "Riqueza é calo e inteligência", afirmou. Para ele, os gargalos do avanço brasileiro atualmente são educação, logística e sobrecarga tributária.

Ao mencionar Pernambuco, Gerdau disse que o Estado é um exemplo de excelência de investimento em saúde, educação e segurança e que o pessebista "fez o trabalho mais completo" se comparado com outros Estados. Questionado pela plateia se é possível implantar a mesma gestão de governança no governo federal, o empresário disse que "tem gente entusiasmada" no governo Dilma. "Acredito que o governo federal tem chances de avançar também", respondeu.

FHC - O evento também contou com a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ressaltou que antigamente a preocupação do governo era oferecer o acesso ao ensino público e que hoje é preciso elevar o nível da educação. "Estamos precisando passar do desafio da quantidade para a qualidade", avaliou.

Ao defender o uso do modelo empresarial na gestão educacional, FHC lembrou que no passado o Ministério da Educação também era alvo da disputa por cargos entre os partidos da base aliada, o que teria mudado em seu governo. No entanto, segundo o ex-presidente, na atual administração o ministério passou a sofrer com disputas ideológicas. "Eu tive sorte que meu partido (PSDB) era fraco, não tinha poder para me chatear", brincou Fernando Henrique.

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