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Desemprego em SP recua 11,1% em julho, apura Dieese

10:13 | 29/08/2012
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) caiu para 11,1% em julho ante os 11,2% em junho, segundo Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O contingente estimado de desempregados da RMSP no mês passado foi de 1,220 milhão de pessoas, com 2 mil pessoas a menos do que no mês anterior. Segundo os técnicos da Seade e do Dieese, tal comportamento se deveu à criação de 84 mil postos de trabalho (0,9%), praticamente o mesmo número de pessoas que se incorporaram à força de trabalho da região (82 mil, ou 0,8%).

Ainda de acordo com a PED, a renda média real dos ocupados na RMSP em junho cresceu 2,5% em relação a maio, passando a R$ 1,658 mil. Já a renda média real dos assalariados cresceu 0,9% na passagem de maio para junho, para R$ 1,675 mil.

Regiões

No conjunto das 7 regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a pesquisa, a taxa de desemprego no conjunto ficou estável em julho na comparação com junho, em 10,7%. A PED é realizada nas regiões metropolitanas do Distrito Federal, de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, do Recife, de Salvador e de São Paulo.

De acordo com a Seade e o Dieese, o nível de ocupação ficou em 0,6% e representou a criação de 119 mil postos de trabalho, número insuficiente para absorver as 133 mil pessoas que ingressaram na força de trabalho no conjunto das regiões. Isso resultou em um pequeno aumento de desempregados, que ficou em 14 mil pessoas. O total ocupado nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 20,198 milhões de pessoas e a População Economicamente Ativa (PEA) fechou em 22,617 milhões.

O nível de ocupação elevou-se em quase todas as regiões: Salvador (1,2%); Fortaleza (1%); São Paulo (0,9%); Porto Alegre (0,9%) e Distrito Federal (0,7%). Permaneceu relativamente estável em Belo Horizonte, com pequena queda de 0,3%. Já em Recife houve um recuo mais acentuado, de 1,4%.

O rendimento médio real dos ocupados nas sete regiões cresceu 1% em junho ante maio, para R$ 1,495 mil. O rendimento real dos assalariados subiu 0,1% na mesma base de comparação, para R$ 1,533 mil.

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