Confiança do consumidor tem pequena alta
O Inec é composto por seis indicadores: expectativas de inflação, expectativa de desemprego e expectativa de renda pessoal, além de avaliação sobre situação financeira, endividamento e compras de bens de maior valor. Os índices que medem expectativas consideram a percepção dos consumidores para os próximos seis meses em relação aos seis meses anteriores.
Os demais indicadores consideram a avaliação dos consumidores em relação aos três meses anteriores. Os três componentes do índice que puxaram o Inec para cima em agosto foram os de situação financeira, compras de bens de maior valor e expectativas quanto ao desemprego, explica a CNI. A pesquisa foi realizada pelo Ibope entre 16 e 20 de agosto, com 2.002 pessoas em todo o País.
Entre os indicadores que medem expectativas do consumidor para os próximos seis meses, o índice sobre expectativa de inflação do consumidor marcou 109,5 pontos este mês, ante 110,7 pontos em julho deste ano e 101,4 pontos em agosto do ano passado. O índice sobre expectativa de desemprego alcançou 127,7 pontos em agosto deste ano, ante 126,1 pontos no mês passado e 129,4 pontos em agosto de 2011. O índice que mede expectativa de renda pessoal ficou em 111,9 pontos em agosto, ante 112,6 pontos no mês passado e 112,5 pontos em agosto do ano passado.
Nos indicadores que medem a percepção do consumidor sobre os três meses anteriores, o índice sobre a situação financeira marcou 114,9 pontos em agosto, ante 112,5 pontos em julho e 112,8 pontos em agosto do ano passado. Já o indicador relativo ao endividamento alcançou 107,9 pontos este mês, frente 109,9 pontos em julho e 105,6 pontos em agosto de 2011. O indicador sobre compras de bens de maior valor marcou 112,1 pontos este mês, ante 110,3 pontos no mês anterior e 111,8 pontos em agosto do ano passado.
"Foi uma recuperação importante em um indicador que não costuma variar tanto. Talvez as informações de renovação dos incentivos à economia, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para alguns setores tenha influenciado a disposição do consumidor para as compras", analisa o economista da CNI Marcelo Azevedo sobre a evolução do indicador de compras de bens de maior valor.