Concessionárias antecipam investimentos em aeroportos
Segundo ele, os três consórcios vão fazer aportes, até a Copa do Mundo, mais do que o exigido nos contratos. No aeroporto de Guarulhos, o terminal de passageiros teria que atender a um movimento de 7 milhões de passageiros por ano até 2014, mas o consórcio formado pela Invepar e pela sul-africana Acsa fará um terminal para 12 milhões de passageiros por ano.
No aeroporto de Brasília, o consórcio formado pelo grupo Infravix e pela Corporacion America fará um terminal com capacidade para 8 milhões de passageiros por ano. A previsão era de um terminal para 2 milhões de passageiros/ano.
No aeroporto de Viracopos, em Campinas, o consórcio Aeroportos do Brasil fará um terminal com capacidade para 14 milhões de passageiros por ano. A previsão inicial era de 5,5 milhões de passageiros/ano.
"Temos conversado muito com as concessionárias. Estamos muito animados com os concessionários", afirmou o ministro. Segundo ele, todos os consórcios vão cumprir os prazos estabelecidos.
Fundo
O Fundo Nacional de Aviação Civil deverá contar, no ano que vem, com R$ 2,6 bilhões provenientes principalmente das outorgas dos aeroportos concedidos à iniciativa privada, conforme estimativa de Bittencourt. Atualmente, o fundo dispõe de R$ 200 milhões.
Segundo o ministro, uma parcela desses recursos financiará o Plano Estratégico de Aviação Civil, que tem como foco o desenvolvimento da aviação regional. "Portanto, teremos recursos e condições para desenvolver um programa grande e agressivo para melhorar os aeroportos regionais", afirmou, durante audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados.
Bittencourt reiterou que ainda não há uma decisão sobre os próximos aeroportos a serem concedidos à iniciativa privada. "Estamos discutindo mas não temos decisão ainda. Essa é uma decisão de governo."