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63,8% dos fortalezenses estão endividados

O valor médio das dívidas atingiu o patamar de R$ 920 e prazo médio de seis meses, comprometendo 28,2% da renda familiar dos consumidores com o seu pagamento

08:43 | 17/08/2012
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No mês de agosto, 63,8% dos consu-midores da capital possuem algum tipo de dívida. O resultado está 0,5 pontos percentuais acima do verificado em julho (63,3%), mas inferior ao observado em agosto do ano passado (65,8%).

Os números indicam que o fortalezense está buscando manter o orçamento controlado, de acordo com dados da Pesquisa do Perfil de Endividamento do Consumidor de Fortaleza, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), em parceria com o Banco do Nordeste (BNB).

O valor médio das dívidas atingiu o patamar de R$ 920 e prazo médio de seis meses, comprometendo 28,2% da renda familiar dos consumidores com o seu pagamento.

Os instrumentos de crédito mais utilizados pelos consumidores são: cartões de crédito, citado por 82,9% dos entrevistados; o financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 13,4%; os empréstimos pessoais, com 9,1%; e os carnês e crediários, com 8,7% das respostas.

O consumidor utilizou o crédito para a compra de itens de alimentação (44,7% das respostas), eletroeletrônicos (43,9%), artigos de vestuário (41,1%) e a realização de despesas de educação e saúde (18,6%).

Contas em atraso

A proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve redução de 1,4 pontos percentuais, passando de 19%, em julho, para 17,6%, em agosto.

O percentual de consumidores com contas em atraso e a taxa de inadimplência potencial apresentaram queda, sinalizando a redução do risco de crédito na capital. Destaca-se também a forte diminuição de consumidores com contas em atraso nos estratos do gênero feminino.

A ampla oferta de financiamento tem modificado o perfil do endividamento do consumidor de Fortaleza, ainda que se concentre no curto prazo, com 78,8% das dividas em prazos inferiores há um ano.

Uma das razões para esse resultado pode ser o padrão de consumo, de acordo com a pesquisa, limitado pela baixa renda do consumidor local: a compra de alimentos, de itens de higiene pessoal e de limpeza comprometeu 33,3% do orçamento familiar; a compra de artigos de vestuário, 20,5%; a aquisição de eletroeletrônicos, 19%; e os gastos com educação e saúde, 11,3%.

Redação O POVO Online

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