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Tombini prevê aceleração do crescimento no 2º semestre

10:51 | 27/07/2012
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse, na manhã desta sexta-feira, em discurso em Mansion House - residência oficial do prefeito da City londrina -, que reformas para ampliar a competitividade brasileira saem nas próximas semanas. Segundo ele, a competitividade brasileira precisa ser elevada, bem como reduzidos os custos para a economia real.

Tombini repetiu que a economia brasileira vai acelerar ao longo do segundo semestre de 2012 (ele reiterou crescimento de 4% na segunda metade do ano) e por todo o ano de 2013, após avaliar que o País já atingiu seu piso em termos de crescimento. Para ele, a perspectiva é de crescimento sustentável para o País nos próximos anos.

Segundo ele, as variações fazem parte do ciclo econômico, que requer ajustes ao longo do caminho. Tombini justificou a expectativa de retomada com base na constatação de que a demanda continuou resiliente, mesmo na desacelaração. Além disso, a criação de empregos segue forte e os salários estão subindo.

O presidente do BC destacou que o País receberá investimentos substanciais, principalmente em infraestrutura. Para ele, está ganhando apoio a visão do BC de que a inadimplência entra em estabilização. Além disso, o presidente do BC afirmou que a autoridade monetária está pronta para agir e assegurar que o mercado cambial funcione apropriadamente.

Outro argumento levantado por Tombini é que a contribuição negativa das exportações deve diminuir com desvalorização do real. Ele avalia que o crescimento do crédito está em ritmo sustentável. Ele também citou os estímulos já adotados pelo governo e apontou ainda que o Brasil trabalha para reduzir custo da energia. Segundo ele, haverá anúncio em breve para reduzir imposto sobre energia.

Em seu discurso, Tombini descreveu os desenvolvimentos da economia brasileira nos últimos anos: o novo status de credor externo, a acumulação de reservas, a redução da pobreza, a ampliação da classe média e a inclusão financeira. Ele também destacou as elevações do rating brasileiro, o que considera importante num cenário onde países importantes estão sendo rebaixados.

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