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TIM aposta no crescimento do PIB para atingir metas

12:49 | 31/07/2012
A operadora de telefonia TIM aposta no aquecimento da atividade econômica neste segundo semestre para atingir as metas estabelecidas pela empresa no início do ano mesmo com a suspensão das vendas de novos chips em 19 Unidades da Federação desde 23 de julho. A companhia espera crescimento acima de 10% da receita e da geração de caixa medida pelo Ebitda. No primeiro semestre, o faturamento da empresa cresceu 12,6%, para R$ 9,016 bilhões, e o Ebitda avançou 9,2%, para R$ 2,383 bilhões.

"Ainda é cedo para definir impacto do bloqueio (nas receitas). Esperamos que (a suspensão) se resolva rapidamente", afirmou nesta terça-feira o diretor de operações da empresa, Lorenzo Lindner, em teleconferência com jornalistas. "Na parte da receita, enxergamos uma melhora do cenário macro, ajudando nas vendas", completou.

Lindner destacou que a operadora pretende lançar ainda novos serviços, classificados por ele como inovadores, porém não deu detalhes. "Em um mercado competitivo como o brasileiro, é preciso inovar para crescer com rentabilidade. Quando existem ofertas muito parecidas vira uma guerra de preços. Queremos inovar para fugir disso", ressaltou.

Sobre o serviço de banda larga fixa que será lançado a partir de amanhã em São Paulo, o presidente da TIM Fiber, Rogerio Takayanagi, afirmou que ainda "é cedo" para avaliar o impacto deste novo serviço na receita da empresa. "Sempre ajuda, mas está apenas começando. Precisamos ter paciência", afirmou.

Segundo Takayanagi, os serviços da banda larga residencial serão vendido separadamente, sem a opção da criação de algum combo, seja com os serviços móveis ou de televisão por assinatura, com quem a TIM tem parceria comercial com a Sky. "Não vemos a necessidade do cliente contratar o combo", disse.

Concorrência

Além do cenário macroeconômico mais adverso, o acirramento da concorrência também afetou o desempenho da TIM no primeiro semestre. "Desde o ano passado, a concorrência vem copiando nossos serviços", afirmou, sem citar à qual empresa se referia. "Ou fomos copiados ou criaram (os concorrentes) ofertas para combater nossos serviços", afirmou.

Segundo ele, foi percebida ainda uma desaceleração nas chamadas de longa distância, dentro do contexto do cenário macroeconômico menos favorável. "As chamadas locais são mais difíceis de evitar, enquanto a longa distância a pessoa pode se programar, para realizá-la em algum dia específico", disse.

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