Mercado interno está dando sinais de esgotamento, analisam economistas
A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,08% em junho, uma forte desaceleração em relação à taxa de 0,36% de maio. Fortaleza obteve o maior recuo do País (-0,26%). A redução nos preços demonstra que o mercado interno está em franca desaceleração, avaliam economistas.
“O mercado interno está dando sinais de esgotamento. A capacidade que as famílias têm de continuar consumindo bateu no teto da potencialidade. O endividamento subiu muito e boa parte dos produtos que as famílias de classe média não tinham já adquiriram”, analisou o economista Alex Araujo.
Segundo ele, como as pessoas estão comprando menos, a pressão sobre os preços acaba sendo menor e há uma queda. A retração do índice de inflação, de acordo com ele, é reflexo da redução da velocidade de crescimento da economia. “O mercado já vinha esperando uma redução e uma desaceleração. A indústria desde abril deu um freio”, disse.
O ideal, segundo Araujo, é um investimento em infraestrutura para gerar um ambiente em que a economia continue a crescer.
Já o professor de economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Almir Bittencourt, analisou que a demanda está se retraindo com as pessoas diminuindo seus gastos e pressionando menos a inflação. Além disso, a queda nos preços se deu por uma redução de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e linha branca.
“O mercado interno está dando sinais de esgotamento. A capacidade que as famílias têm de continuar consumindo bateu no teto da potencialidade. O endividamento subiu muito e boa parte dos produtos que as famílias de classe média não tinham já adquiriram”, analisou o economista Alex Araujo.
Segundo ele, como as pessoas estão comprando menos, a pressão sobre os preços acaba sendo menor e há uma queda. A retração do índice de inflação, de acordo com ele, é reflexo da redução da velocidade de crescimento da economia. “O mercado já vinha esperando uma redução e uma desaceleração. A indústria desde abril deu um freio”, disse.
O ideal, segundo Araujo, é um investimento em infraestrutura para gerar um ambiente em que a economia continue a crescer.
Já o professor de economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Almir Bittencourt, analisou que a demanda está se retraindo com as pessoas diminuindo seus gastos e pressionando menos a inflação. Além disso, a queda nos preços se deu por uma redução de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e linha branca.