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Grupo Transportes tem maior impacto no recuo do IPCA

09:52 | 06/07/2012
A deflação no grupo Transportes foi a principal responsável pelo freio na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo saiu de um recuo de 0,58% em maio para uma queda de 1,18% em junho. O resultado foi um impacto de -0,24 ponto porcentual na taxa do IPCA do mês (0,08%).

O item automóveis novos ficou 5,48% mais barato em junho, graças à redução de IPI anunciada pelo governo a partir de 21 de maio. Esta queda resultou no maior impacto por item no IPCA de junho: -0,19 ponto porcentual.

O item automóveis usados também teve preço reduzido no mês passado, a reboque do barateamento dos novos. A queda foi de 4,12%, um impacto de -0,07 ponto porcentual.

Juntos, os automóveis novos e usados exerceram uma influência negativa de 0,26 ponto porcentual no IPCA de junho.

Também caíram os preços dos combustíveis, embora de forma menos acentuada (de -0,64% em maio para -0,51% em junho). O etanol recuou 1,24% no mês passado (-1,34% no mês anterior) e a gasolina caiu 0,41% (-0,52%). Ficaram mais baratos também os acessórios e peças para automóveis (de 0,06% para -0,48%), motocicletas (de 0,50% para -0,42%) e seguro voluntário (de 1,67% para -0,04%).

O IPCA de junho, de 0,08%, representa a menor taxa desde agosto de 2010, quando o indicador ficou em 0,04%. A taxa acumulada em 12 meses manteve a trajetória de convergência para o centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%, ao sair de 4,99% em maio para 4,92% em junho. O resultado em 12 meses até o mês passado é o mais baixo desde setembro de 2010, quando ficou em 4,70%. Em junho de 2011, o IPCA havia ficado em 0,15%.

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