FMI sinaliza que não dará mais ajuda à Grécia
O FMI, a UE e o Banco Central Europeu (BCE) estão avaliando até que ponto a Grécia está cumprindo as promessas de reformas econômicas e medidas de austeridade exigidas como condição para o paÃs recebesse ajuda internacional. Segundo a Der Spiegel, já está claro que o governo grego não será capaz de reduzir sua dÃvida ao nÃvel previsto até 2020. Se os credores multilaterais derem mais tempo para que a Grécia cumpra as metas, diz a revista, será necessário dar ao paÃs uma adicional de Â? 10 bilhões a Â? 50 bilhões.
De acordo com a Der Spiegel, muitos paÃses da zona do euro já não estão dispostos a dar mais assistência financeira à Grécia e alguns deles, como Holanda e Finlândia, condicionam a concessão de ajuda à participação do FMI. A revista também diz que a maioria dos governos da zona do euro já vê o risco de saÃda da Grécia da união monetária como administrável.
Para limitar o risco de contágio para outros paÃses, os governos dos paÃses da zona do euro querem esperar que comece a operar o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), o que não pode acontecer até que o Tribunal Constitucional da Alemanha dê sua aprovação, em 12 de setembro. Segundo a Der Spiegel, o BCE poderá intervir para ajudar o governo grego a ter recursos para funcionar até o final de agosto. A Grécia tem Â? 3,8 bilhões em pagamentos relacionados à sua dÃvida que vencem em 20 de agosto.
Representantes do FMI, da UE e do BCE vão a Atenas nesta semana para examinar as contas do governo grego e o grau de cumprimento das metas de austeridade e das reformas econômicas. As informações são da Dow Jones.