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Dólar retoma trajetória de alta e sobe para R$ 2,04

Os mercados financeiros operam nesta quinta-feira com tom negativo, ainda refletindo a decepção com a divulgação da ata de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano) ontem, que não deixou pistas sobre novos estímulos à economia

18:17 | 12/07/2012
Com investidores sem apetite para assumir riscos, as bolsas caem no mundo, enquanto o dólar avança na comparação com as principais moedas. Os juros dos títulos públicos americanos (Treasuries) apontam queda expressiva, refletindo a demanda por ativos considerados "porto seguro".
Por volta das 14h30, em Wall Street o índice Dow Jones caía 0,16%, o S&P recuava 0,37% e o Nasdaq perdia 0,72%. Na Europa, as bolsas fecharam em queda.

No Brasil, o Ibovespa operou em queda desde a abertura e mostra desvalorização de 0,57%, aos 53.262 pontos. Se mantiver essa tendência, será a quarta queda seguida do Ibovespa.
Entre as ações mais negociadas, a ação Petrobras PN recua 0,26% para R$ 18,49. O preço do contrato futuro do em Nova York está queda e abaixo dos US$ 85 o barril. Vale PNA cai 1,26%, para R$ 38,27; OGX ON perde 1,18%, para R$ 5,84.

No dia seguinte à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar a Selic de 8,5% para 8%, os papéis dos bancos operaram em queda pela manhã, mas tentam uma recuperação nesta tarde. Banco do Brasil ON sobe 0,32%, para R$ 18,62; Itau Unibanco PN tem alta de 0,10%, para R$ 28,09, e as units do Santander sobem 0,63% para R$ 14,18. Já Bradesco PN cede 1,49%, para R$ 29,60. Caixa, BB e Bradesco anunciaram corte das taxas de juros em linhas de empréstimos ontem após o Copom reduzir a Selic em meio ponto, para 8% ao ano.

O dólar também avança na comparação ao real, seguindo o comportamento da moeda americana no exterior. O dólar comercial sobe 0,29%, para R$ 2,041 na venda. Na BM&F, o contrato de dólar futuro com vencimento em agosto avança 0,17%, a R$ 2,047.

Os juros futuros tiveram uma manhã volátil, refletindo o ajuste das taxas à decisão do Copom de ontem, de reduzir a Selic para 8% ao ano. No início da tarde, as taxas voltavam a níveis próximos ao do ajuste de ontem, mas chegaram a arriscar quedas mais expressivas em alguns momentos do pregão.
Também limitou esse movimento de baixa o resultado do IBC-Br, uma espécie de prévia do PIB, que veio um pouco melhor do que o esperado. O indicador caiu 0,02% em maio ante abril, ante projeções do Valor Data de uma retração de 0,48%

Redação O POVO Online

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