CNDL espera alívio na inadimplência e alta do consumo
"O resultado de junho é uma boa notícia, pois esta era uma grande preocupação da sociedade. Para o fim do ano, podemos ter situação de desafogo, que poderão voltar a consumir", previu. "Não parece que mais famílias vão se tornar inadimplentes, não devemos ter uma explosão da inadimplência", continuou.
Barrizzelli salientou que, em geral, o primeiro semestre historicamente é mais fraco em relação à redução da inadimplência. Para ele, a maior ameaça para a segunda metade do ano é o possível aumento do desemprego. "A tendência de queda deve continuar se nada diferente do que esperamos acontecer", pondera.
O consultor ressaltou que, apesar de negativa em junho pela segunda vez no ano, a diminuição da inadimplência já ocorre há alguns meses seguidos. "A razão é que as contas com prazos mais curtos tendem a ser pagas com mais facilidade, enquanto as contas com prazos mais longos estão puxando o índice nesse conceito de redução", salientou.
Ele lembrou que, normalmente, entre abril e maio há aumento da inadimplência derivada das compras de fim de ano. "O primeiro semestre é muito carregado, com compras a prazo, impostos, escola...", enumerou.