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Sindicato patronal pede que trabalhadores da construção civil retornem ao trabalho

Não haverá mais mobilizações nas ruas, mas devem continuar dentro dos canteiros de obras, segundo ficou definido após assembleia nesta segunda

18:42 | 04/06/2012
O sindicato patronal pediu, no início da noite desta segunda-feira, 4, que os trabalhadores da construção civil voltem às atividades, assim como foi determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), hoje. As mobilizações diárias dos trabalhadores da construção civil pelas ruas de Fortaleza deverão se encerrar a partir desta terça-feira, 5. No entanto, as mobilizações devem continuar dentro dos canteiros de obras, segundo ficou definido após assembleia nesta segunda.

A paralisação já dura 28 dias e tem um custo estimado em R$ 6 milhões por dia, segundo estimativas do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Em nota, O Sinduscon-CE disse compreender a tentativa dos operários em pressionar diretamente as construtoras, mas considera “desrespeito” à legitimidade e representatividade sindical da classe patronal e às empresas associadas que, em assembleia geral, concluíram não ter como arcar com os prejuízos gerados pela greve.

Os operários irão fardados aos canteiros de obras, mas não deverão voltar ao trabalho enquanto não for fechado acordo sobre os dias parados, segundo orientações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF). De acordo com o Sindicato, 20 empresas de um total de 500 já teriam fechado acordo sobre dias parados.

De acordo com o sindicato patronal, nos 29 dias de greve, foram registrados 136 Boletins de Ocorrência, com relatos de invasões, depredações, saques, ameaças verbais e agressões físicas a operários, construtores e profissionais da imprensa promovidos pelo sindicato de operários.
Redação O POVO Online

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