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Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 terá
R$ 115,2 bilhões em crédito

11:03 | 28/06/2012

Atualizada às 11h20

Com destaque para o médio produtor e para a ampliação do crédito, foi lançado na manhã desta quinta-feira, 28, o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013. O governo disponibilizará R$ 115,2 bilhões para financiamento da produção agropecuária. O valor representa um crescimento de 7,46% em relação ao montante do Plano 2011/2012 (R$ 107,2 bilhões).

A presidente Dilma Rousseff defendeu que a agricultura é capaz de se expandir apesar da crise mundial, gerando emprego e renda. “O mundo por mais tecnológico jamais prescindirá de energia e de alimentos”. Com o plano, a expectativa é ampliar o espaço da agricultura brasileira “dentro e fora do País”.

"É o maior e melhor plano da história", definiu o ministro da agricultura, pecuária e abastecimento, Mendes Ribeiro destacando que “não faltará recurso para o agronegócio brasileiro”. Segundo ele, os recursos estarão disponíveis a todos os produtores rurais a partir da próxima segunda-feira, 2.

Além disso, serão disponibilizados R$ 11 bilhões para custeio e investimento para o produtor médio e R$ 18 bilhões a 5% ao ano em crédito para irrigação, armazenagem. O Plano aumenta ainda o crédito ao produtor. Por safra, o limite passou de R$ 650 mil para R$ 800 mil.

Taxa de juros

O plano 2012-2013 aumenta o crédito em 7,5% e reduz de 6,75% para 5,5% a taxa anual de juros.

“Mais recursos com taxas de juros menores é uma marca desse plano. Queremos que o produtor rural concentre suas energias na semente, na terra e não nas taxas do banco. Queremos que ele esteja livre para se aprimorar”, destacou Dilma Rousseff.

Segundo Kátia Abreu, presidente da Conf. Nacional da Agricultura, o mais importante do plano é a redução da taxa anual de juros de 6,75% para 5,5%. “Esperamos por 20 anos taxas de juros compatíveis com as nossas necessidades”, destacou.

Kátia Abreu disse ainda que apenas 27,7% do território brasileiro é utilizado para a agricultura. “Os produtores rurais preservam mais de 60% dos biomas do país”

Redação O POVO Online

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