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Juro do cartão se mantém em nível recorde

Na contramão das taxas de outras modalidades de crédito, as do rotativo resistem a cair e são as maiores desde 2000. Para especialistas, taxas não caem porque competição é menor no setor

08:00 | 14/06/2012
Enquanto as quedas nos juros básicos e o aumento da competição entre bancos provocaram em maio a quarta redução do ano na taxa média para pessoas físicas, o custo para o uso do cartão de crédito permanece estável. A taxa para a modalidade, de 10,69% ao mês, é a maior desde junho de 2000 (10,70%) e acumula 27 meses no mesmo nível. Os dados constam de levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).

Para o cartão, a entidade apura a média das taxas máximas por considerar que representam a maioria absoluta das operações. Todas as outras cinco linhas ao consumidor pesquisadas pela associação caíram no mês e registram queda no ano. A média geral está no menor nível desde 1995.

Para os especialistas, a manutenção da taxa no rotativo do cartão de crédito reflete menor competição no segmento.

A expectativa da Anefac é que os dois fatores -queda nos juros e maior competição no setor- devem se acentuar e levar as taxas para níveis ainda mais baixos. A Federação dos Bancos (Febraban) disse que não comenta taxas.

O crédito para aquisição de bens, por exemplo, recuou 7% no período. Para os economistas, a modalidade teve o maior impacto do estímulo à negociação gerado pelos recentes anúncios de redução. Os juros do cheque especial caíram 1,2% no período. As informações são da Folha de São Paulo.

Redação O POVO Online

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