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Bernanke evita responder sobre medidas de estímulo

12:00 | 07/06/2012
O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, está depondo ao Congresso dos EUA sobre as perspectivas para a economia norte-americana e não deu sinais de uma ação iminente do banco central para estimular a economia. Perguntado por um parlamentar sobre se o Fed fará mais para ajudar a economia, Bernanke disse: "Não posso responder diretamente sua pergunta. É muito cedo para eu fazer isso".

Bernanke declarou que o Fed tem muitas coisas em que pensar antes da próxima reunião de política monetária e que estudos sobre o crescimento e o desemprego precisam estar prontos antes de o Fed produzir uma nova estratégia monetária.

O deputado republicano Kevin Brady, vice-presidente do Comitê Conjunto de Economia dos Congresso dos EUA, pediu nesta quinta-feira explicitamente que Bernanke não adote novos planos para estimular a economia, afirmando que as ações do banco central até agora não foram eficazes e que mais medidas podem levar a uma rápida alta da inflação.

Em seu discurso inicial, Brady exigiu que Bernanke fornecesse detalhes específicos sobre as condições que podem levar o Fed a adotar novas ações para incentivar a atividade econômica. "Novas medidas de relaxamento monetário não vão estimular o crescimento e criar empregos. Existe um risco real de que a enorme quantidade de liquidez que o Fed já injetou na economia possa desencadear uma inflação maior antes que o Fed possa implementar uma estratégia de saída", comentou o deputado republicano.

Emprego

Segundo Bernanke, o Federal Reserve vai continuar se concentrando em examinar se está havendo progresso na redução da taxa de desemprego nos EUA quando decidir se toma mais medidas para dar suporte à recuperação econômica.

"Essa é a questão essencial: haverá crescimento suficiente no futuro para que se faça um progresso material na taxa de desemprego?", declarou Bernanke quando perguntado se o Fed planeja fazer mais para estimular a economia. Se o Fed decidir agir, tem uma série de opções para o que fazer e os formadores de política terão de avaliar a eficiência dessas opções, afirmou. As informações são da Dow Jones.

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