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Operários da construção civil prometem fechar ruas do Centro de Fortaleza

Os trabalhadores da construção civil seguiram em passeata até o calçadão C. Rolim no centro da cidade na manhã desta quarta-feira, 16

09:39 | 16/05/2012

Atualizada às 13h55

Os trabalhadores da construção civil seguiram em passeata para o centro de Fortaleza na manhã desta quarta-feira, 16. Eles se concentraram no calçadão C Rolim para assembleia.

Os operários seguiram em mobilização desde a praça Portugal na Aldeota, passando pela avenida Dom Manoel até chegarem ao Centro da Capital.

Negociação Salarial

A negociação salarial dos trabalhadores da construção civil, que já se estende por meses, pode estar mais próxima do fim. Em greve desde a terça-feira, 8, os operários reduziram a proposta de reajuste de 17% para 9,47%.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (Sticcrmf), a nova proposta contempla cesta básica de R$ 50. Os salários da categoria seriam de servente (R$ 640), meio profissional (R$ 725), profissional (R$ 970), mestre de obras (R$ 1.700).

O Sticcrmf teria adiantado que o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon- CE) também apresentou uma contraproposta para tentar o acordo.

Negociação

O acordo deveria ter sido fechado ainda na quinta-feira da semana passada, 10, segundo o presidente do Sinduscon-CE, Roberto Sérgio Ferreira. Ele explicou que foi dada uma proposta no Tribunal do Trabalho e que por pouco ela não foi aceita pelo sindicato laboral.

O reajuste oferecido seria de 7,47% para salários acima do piso e os pisos teriam um reajuste médio de 10,5%, além de cesta básica de R$ 46. "É o nosso limite máximo", destacou.

Segundo Ferreira, a proposta ainda não foi fechada porque houve recuo da parte dos trabalhadores. "Na útima quinta-feira tivemos um pré-fechamento que todo mundo aplaudiu inclusive os desembargadores. Mas eu acho que há posições não convergentes dentro do próprio sindicato", destacou.

A proposta anterior era de 17% de reajuste pedido pelos trabalhadores, R$ 80 de cesta básica e plano de saúde. As construtoras ofereciam reajuste de 6,5% e cesta básica de R$ 40.

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