Operários da construção civil decretam greve para segunda-feira, 7
A paralisação por tempo indeterminado foi decretada na manhã desta quinta-feira, 3. No entanto, os trabalhadores e as construtoras farão uma última tentativa de negociação na tarde desta quinta-feira, 3
Os trabalhadores da construção civil decretaram greve geral nesta quinta-feira, 3. A paralisação por tempo indeterminado deverá começar segunda-feira,7 se não forem retomadas as negociações com as construtoras.
O primeiro passo para uma possível retomadas das negociações será dado na tarde desta quinta-feira, 3. Está marcada uma reunião na sede da Procuradoria Regional do Trabalho reunindo os representantes dos operários e das construtoras às 14h.
Os operários querem um reajuste de 17%, além de cesta básica de R$ 80 e plano de saúde. As construtoras oferecem reajuste de 6,5% e cesta básica de R$ 40.
Segundo o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (Sticcrmf), Nestor Bezerra, a expectativa é de que as negociações sejam retomadas de onde pararam. Se não houver avanço, a greve estará mantida. “A expectativa é de que a gente possa ver se eles têm alguma proposta que a gente possa trabalhar para os trabalhadores”
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon- CE), Roberto Sérgio Ferreira, as construtoras pretendem fazer o que for possível para evitar uma greve, mas ainda não há expectativa de como podem avançar as negociações da tarde desta quinta-feira, 3.
“A gente sempre faz o possível porque toda greve é prejudicial para todos, para o trabalhador, para as empresas e para a população”. Ferreira destacou que devem ser tomadas providências no sentido de uma negociação, mas ainda não é possível dizer quais serão.
O presidente do Sinduscon criticou a atuação dos operários. “Eu não vejo necessidade de se decretar uma greve e ter que parar a cidade. Para as obras, mas eu acho que a cidade não tem nenhuma participação nisso não. Não sei se a população gosta disso não”, disse.