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Inflação cresce 0,51% em maio e acumula alta de 5,05% em 12 meses

Os preços do feijão carioca subiram 15,30% no período de referência do IPCA-15, fechando alta de 66,53% no ano. companhando a alta do feijão, ficou mais caro comprar, principalmente, óleo de soja (3,72%), farinha de mandioca (3,35%), cerveja (2,72%)

09:41 | 22/05/2012
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial, subiu 0,51% em maio, ante alta de 0,43 por cento em abril, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 22.

O acumulado no ano ficou em 2,39%, abaixo de igual período do ano anterior (3,86%). Na perspectiva dos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,05%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (5,25%). Em maio de 2011, a taxa havia sido de 0,70%.

Os preços do feijão carioca subiram 15,30% no período de referência do IPCA-15, fechando alta de 66,53% no ano, tendo em vista a menor oferta do produto, cuja safra foi prejudicada nas regiões produtoras em função de problemas climáticos, além da redução da área plantada.

Acompanhando a alta do feijão, ficou mais caro comprar, principalmente, óleo de soja (3,72%), farinha de mandioca (3,35%), cerveja (2,72%), leite em pó (2,27%), queijo (2,02%), arroz (1,66%), pão francês (1,20%) e biscoito (0,97%). Com isto o grupo alimentação e bebidas foi para 0,62%, mesmo com a queda de alguns itens, como tomate (-2,48%) e frutas (-2,22%).

Além dos artigos de vestuário, com 0,97% no mês, outros itens também se mostraram em alta, com destaque para os serviços bancários (1,66%), seguro de veículos (1,66%), telefonia celular (1,58%), mão-de-obra para pequenos reparos (1,51%), táxi (1,29%), taxa de água e esgoto (1,16%), gás de botijão (1,01%) e artigos de limpeza (0,99%).

Líder dos principais impactos individuais, o cigarro apresentou variação de 14,26% em função dos reajustes vigentes a partir do início de abril, observando-se recuo nos preços a partir do dia 7 de maio, iniciando por São Paulo. A variação de 14,26% no cigarro levou as despesas pessoais ao mais elevado resultado de grupo, que atingiu 1,32%.

Nos remédios, a variação foi de 1,85%, refletindo parte do reajuste vigente desde 31 de março e acumulando, no ano, aumento de 3,09%. Foram os principais responsáveis pelo resultado de 0,93% do grupo saúde e cuidados pessoais.

Do lado das quedas, o principal impacto individual para baixo foi exercido pelas passagens aéreas, com –0,06 ponto percentual em virtude da queda de 10,83% nas tarifas.

Redação O POVO Online

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