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Para Abimóvel, pacote do governo deve gerar empregos

14:23 | 03/04/2012
As medidas anunciadas nesta terça-feira pelo governo de incentivo ao setor de móveis darão competitividade à indústria, elevarão empregos e permitirão repasse do benefício aos preços dos produtos finais, na avaliação da Associação Brasileira das Indústrias de Móveis (Abimóvel). "As medidas são bem-vindas e demonstram a flexibilidade do governo com o setor produtivo", afirmou à Agência Estado o presidente da entidade, José Luiz Diaz Fernandez.

Segundo ele, as medidas do governo devem abarcar cerca de 75% das empresas do setor, que estão dentro do universo de 20% das indústrias que não operam no regime tributário diferenciado de Simples estadual ou federal. "As medidas vão atingir diretamente quatro mil empresas", estimou.

Fernandez afirmou que, junto com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciado no final de março, as medidas divulgadas hoje garantirão ao setor uma taxa de crescimento de ao menos 8% das vendas reais este ano em relação ao ano passado - quando o setor obteve um incremento de apenas 1,4% do faturamento sobre 2010.

No entanto, entre 5% a 7% das empresas com forte automação no processo produtivo deverão ter sua carga tributária elevada em razão da alteração do pagamento da contribuição do INSS. Antes, a contribuição correspondia a cerca de 0,6% do faturamento e agora passará a incidir sobre 1% da receita, explicou o dirigente.

Sobre a postergação do recolhimento do PIS e Cofins, Fernandez avalia que dará um "fôlego adicional ao setor", principalmente após o encerramento do benefício do IPI, que segue até o final de junho.

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