"Não há risco para a Petrobras na Argentina", diz Lobão
Segundo Lobão, os investimentos da Petrobras no país vizinho no ano passado foram de US$ 500 milhões, com uma estimativa igual para este ano. De acordo com o ministro, esse montante pode aumentar ainda que a companhia esteja em um processo de grande investimento no Brasil para atender à demanda do pré-sal. "Na medida que pudermos, vamos atender pedido argentino. Além da capitalização realizada pelo governo brasileiro, a Petrobras tem linhas de crédito em bancos nacionais e internacionais. Os investimentos internos são cada vez maiores, mas o mesmo ocorre no exterior", declarou.
Lobão ressaltou, porém, que a solicitação argentina para que a Petrobras eleve sua participação naquele mercado para 15% não poderia ser alcançada no curto prazo, mas sim ao longo do tempo. Atualmente, a empresa brasileira tem uma fatia de 8% da produção e comercialização de combustíveis na Argentina.
O ministro também destacou os esforços da presidente Cristina Kirchner em negociar com as autoridades da província de Neuquém a reversão da suspensão de uma licença de exploração da Petrobras naquela região. "As províncias têm leis próprias e Cristina está atuando no sentindo de remover obstáculos."
Lobão também relatou que no encontro desta sexta-feira entre os dois ministros também foi discutida a construção conjunta de duas usinas hidrelétricas no país vizinho. Segundo ele, o empreendimento e as providências para dar início aos projetos se encontram bastante avançados.