Dilma defende crescimento sem inflação
Segundo a presidente, não há hipótese de o Brasil dar certo e continuar se desenvolvendo se não tiver uma indústria forte. "Tenho uma convicção profunda de que não há hipótese do Brasil dar certo, não há hipótese de continuarmos nos desenvolvendo, afirmando nossa soberania, tendo importância internacional, se não tivermos uma indústria forte. Tenho absoluta consciência disso. Não sou daquelas pessoas que acreditam que o mundo mudou e hoje é só serviços. Não acredito nisso", discursou Dilma.
O Programa de Apoio à Competitividade da Indústria tem investimento previsto de R$ 1,9 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão vem de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante, de recursos próprios. O objetivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) é erguer 53 centros de formação profissional, reformar 250 escolas e instalar 23 institutos de inovação e 38 institutos de tecnologia.
Compareceram à cerimônia o presidente da CNI, Robson Andrade, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Educação, Aloizio Mercadante.
"O governo de Vossa Excelência tem feito esforços para adotar medidas que fortaleçam a indústria nacional. Neste momento, está empenhado em reduzir os juros cobrados de consumidores e empresas, equilibrar o câmbio, medidas sem dúvidas necessárias para o crescimento econômico mais robusto e igualitário", disse Andrade, dirigindo-se à presidente Dilma. Ao final do discurso, a presidente Dilma Rousseff defendeu modernizar o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, sendo muito aplaudida pelo público.