Dilma:Brasil precisa ter juro compatível com sua posição
A presidente não quis opinar sobre se os bancos deveriam reduzir as taxas de administração ao invés de mexer só na taxa de juros. "Eu não entro (nesse assunto), eu não vou me imiscuir na forma como se administra nada. Não acredito que seja uma questão que vamos realizar de supetão. Vamos realizar isso progressivamente", disse quando questionada sobre o assunto.
Dilma repetiu que não há razão para termos taxas tão elevadas. "Vejo países com alto grau de endividamento, com déficits fiscais estarrecedores, com níveis de inadimplência absurdos, praticando taxa de 1%, 2%, 5%. Então, o que eu estou dizendo é que o Brasil progressivamente pode, como pode fazer outra coisas, vai poder também fazer isso (reduzir as taxas). Eu tenho certeza, eu confio no Brasil", disse a presidente, destacando que não é uma questão de derrota ou de vitória e que o problema não será resolvido num "passe de mágica".