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Combustíveis aceleram inflação em Ribeirão Preto

Com as altas, o grupo Transportes foi também o que mais puxou alta no IPC de março em Ribeirão Preto, com inflação de 2,23% e contribuição positiva de 0,414 ponto porcentual (pp) no IPC geral

10:15 | 10/04/2012
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou inflação de 0,32%, em março, em Ribeirão Preto (SP). A alta no índice ocorreu principalmente pelos reajustes médios de 7,2% nos preços da gasolina e do etanol na cidade do interior paulista, combustíveis que foram as maiores contribuições individuais na formação do índice.

Com as altas, o grupo Transportes foi também o que mais puxou alta no IPC de março em Ribeirão Preto, com inflação de 2,23% e contribuição positiva de 0,414 ponto porcentual (pp) no IPC geral. O grupo Alimentação, responsável por cerca de um terço da formação do IPC, apresentou alta de 0,131% em março e contribuiu com 0,04 pp ao índice geral de inflação no município paulista.

Completaram as altas os grupos Despesas Pessoais, com 0,581% (0,02 pp), Saúde, com 0,478% (0,03 pp) e Educação, com 0,04% (0,004 pp). O grupo Habitação liderou entre as baixas, com deflação setorial de 0,716% no mês passado em Ribeirão Preto, e contribuição negativa de 0,177 pp. Por fim, o grupo Vestuário registrou recuo de 0,268% (-0,015 pp).

Além de gasolina e etanol, frango, manga e automóveis novos ocuparam as primeiras posições entre as maiores altas individuais no IPC em março de 2012, em Ribeirão Preto. O frango foi reajustado em 4,95% e contribuiu com 0,091 pp na formação do IPC. A manga registrou alta de 50,19% (0,073 pp) e os preços dos automóveis novos avançaram 0,916% (0,062 pp).

Entre as maiores baixas individuais em Ribeirão Preto no mês passado, segundo a Fipe, estão a conta de telefone, com queda de 5,58% e contribuição de -0,135 pp, tangerina (-47,71% e -0,07 pp) e batata (-17,11% e -0,07 pp). A inflação acumulada medida pela Fipe e pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) nos últimos 12 meses, entre abril de 2011 e março de 2012, alcançou 3,67%.

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