Brasil não precisa mais ter juro de 3º mundo, diz Furlan
Furlan destaca que, se o Brasil pode ousar na economia, outros países no mundo hoje têm pouco espaço para ousadias. "A Europa está pressionada, com desemprego, não tem espaço para ousar", afirmou. Questionado sobre em qual outro ponto a presidente Dilma poderia ousar, além dos juros e do spread bancário, Furlan destaca que é na área tributária, reduzindo impostos para o setor industrial.
O ex-ministro ressalta que em suas viagens internacionais e em conversas com economistas e especialistas estrangeiros tem notado que muitos países andam com inveja de ter os indicadores de desempenho da economia brasileira apresenta, com exceção dos juros, ainda altos. "São outros tempos, precisamos buscar outro patamar de juros."
Com o aumento da renda e do crescimento da classe C, Furlan destaca que o Brasil passou a ser prioridade para as grandes empresas mundiais. "Empresas multinacionais que não estão operando no Brasil são penalizadas hoje pelo mercado de capitais, por não aproveitar este momento da economia brasileira", afirmou.
Sobre o dólar, Furlan destaca que o Banco Central tem feito "quase um milagre" ao conseguir manter a moeda americana no patamar atual, acima de R$ 1,85.