Habitação segue pressionando alta do IPC-S
Das oito classes de despesa que compões o índice, cinco apresentaram taxas maiores de variação de preços, na mesma base de comparação
A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ganhou força, informou nesta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,51% até a quadrissemana encerrada em 22 de março, taxa superior à verificada no IPC-S da quadrissemana anterior, quando avançou 0,47%. Das oito classes de despesa que compões o índice, cinco apresentaram taxas maiores de variação de preços, na mesma base de comparação. A maior taxa de variação foi verificada no item Habitação.
A classe de despesa Habitação continua pressionando a aceleração do IPC-S. Na quadrissemana encerrada em 22 de março, o grupo avançou 1,08%, ante variação anterior de 0,89%. Nesta prévia, quatro dos cinco itens que exerceram destacada influência no resultado final do índice pertencem a esta classe de despesa. São eles: empregada doméstica mensalista (4,10% para 4,93%), aluguel residencial (0,74% para 0,95%), taxa de água e esgoto residencial (1,26% para 1,85%) e condomínio residencial (1,01% para 1,09%).
No período, também foi verificada aceleração nas taxas de variação dos grupos Alimentação (0,43% para 0,52%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,60%), Despesas Diversas (0,06% para 0,12%) e Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,28%).
Destacaram-se, em cada uma dessas classes de despesa, respectivamente os itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,43% para 0,89%), serviço religioso e funerário (0,16% para 0,58%) e show musical (0,09% para 1,77%).
Por outro lado, houve decréscimo nas variações porcentuais dos grupos Transportes (0,34% para 0,20%), Comunicação (-0,19% para -0,28%) e Vestuário (0,31% para 0,27%). Os destaques vieram dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,45% para 0,26%), tarifa de telefone residencial (-0,69% para -1,00%) e roupas (0,34% para 0,27%), respectivamente.