Déficit maior na China derruba bolsas da Europa
Os investidores acabaram impactados pelos números desanimadores da balança comercial da China. Economistas até esperavam um resultado negativo para o mês passado, mas o tamanho foi uma surpresa. O país registrou um déficit comercial de US$ 31,48 bilhões em fevereiro, ante um superávit de US$ 27,28 bilhões em janeiro. Os números elevaram as preocupações sobre o crescimento econômico global e aumentaram as apostas de que o governo de Pequim pode, em breve, adotar novas medidas de estímulo.
Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX subiu 0,31%, fechando a 6.901,35 pontos. Volkswagen recuou 2,1% após a companhia informar que espera que o custo de implementação de sua nova tecnologia modular reduza o crescimento de seu lucro operacional neste ano. Commerzbank teve queda de 2,7%.
Em Londres, o índice FTSE registrou leve alta de 0,09%, a 5.892,75 pontos. Rio Tinto caiu 1,7%, enquanto Bellway avançou 3% e Wm Morrison subiu 2,3%. Companhias de energia também tiveram baixas. Petrofac caiu 1,1% e Royal Dutch Shell PLC recuou 0,6%. O índice subiu puxado por AMEC PLC, que teve alta de 1,3%, e Vodafone Group PLC, com um avanço de 1,1%. Os bancos registraram quedas em Londres e as ações do Royal Bank of Scotland PLC caíram 3,2% e do Barclays PLC recuaram 2%.
O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve leve avanço de 0,07%, para 3.490,06 pontos. Os bancos tiveram uma sessão negativa. Société Générale caiu 1,7%, Crédit Agricole recuou 1,1% e BNP Paribas registrou queda de 1%. Total fechou em baixa de 0,4% após a companhia ter seus papéis rebaixados pelo UBS. Michelin subiu 4%, ajudada pelos resultados positivos da Pirelli. Accor avançou 2,2% após seus papéis receberem uma melhor avaliação pelo Credit Suisse.
Em Madri, o índice Ibex 35 caiu 1,24%, para 8.180,20 pontos. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, teve queda de 1,47%, para 5.570,12 pontos. Na Itália, o FTSE MIB registrou leve baixa de 0,13%, para 16.457,19 pontos. As informações são da Dow Jones.