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Varejo na região metropolitana de SP cresce 3,1%

Em 2011 o destaque ficou para o comércio eletrônico, que registrou aumento de 17% no faturamento ante 2010

11:31 | 14/02/2012
O faturamento do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo (RMSP) fechou o ano de 2011 com crescimento de 3,1% em comparação a 2010, o que representa um movimento total de R$ 151,4 bilhões. Apenas no mês de dezembro o faturamento atingiu R$ 15,7 bilhões, alta de 3,5% das vendas reais ante o mesmo mês do ano anterior e de 26,6% em relação a novembro. Os dados, que pertencem à Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (e-PCCV), foram divulgados hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela consultoria e-bit.

 

Em 2011 o destaque ficou para o comércio eletrônico, que registrou aumento de 17% no faturamento ante 2010, e lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, cuja alta nas vendas foi de 9,3% na mesma base de comparação. Na relação dezembro sobre novembro, esses dois setores apresentaram avanço de, respectivamente, 5,6% e 33,6%.

 

Lojas de móveis e decorações também apresentaram aumento nas vendas em 2011, ao registrar variação de 7,6% sobre 2010. Em dezembro ante novembro, a alta foi de 16%. Comércio de vestuário, tecidos e calçados tiveram crescimento modesto ao longo de 2011 (1,7%), mas uma alta expressiva de novembro para o mês seguinte (85,2%). "Os dados apurados confirmam as previsões quanto ao bom desempenho de vendas do Natal, embora abaixo dos padrões observados em 2010", afirma a FecomercioSP, em nota.

 

As quedas no faturamento em 2011 foram verificadas nos grupos farmácias e perfumaria (-9,8%) e lojas de departamento (-1,2%). Na comparação dezembro ante novembro, o único setor que apresentou queda foi o de lojas de materiais de construção (-7,8%).

 

Para 2012, a perspectiva é de desaceleração nas vendas, mas segundo a FecomercioSP os resultados no final do ano "podem surpreender" por conta da queda das taxas de juros ao consumidor e do aumento de 14% no salário mínimo no início do ano.

 

Agência Estado 

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