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Educação tem maior taxa desde 2004 em SP, diz Fipe

10:16 | 02/02/2012
O comportamento dos preços da Educação foi determinante para pressionar a inflação para cima, na cidade de São Paulo, no primeiro mês de 2012. Conforme dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o grupo apresentou alta de 6,42% em janeiro, respondendo sozinho por 0,23 ponto porcentual (34,84%) de toda a taxa de 0,66% registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no período. Esta variação mensal do grupo foi a mais expressiva desde janeiro de 2004, quando os paulistanos viram os preços médios da Educação dispararem 9,28%. Em janeiro de 2011, o avanço do grupo também foi expressivo, mas de 5,61%.

 

A pressão maior nos preços da Educação é sazonal, já que são realizados no início de cada ano reajustes nas mensalidades de diversos cursos e os preços dos materiais escolares também são elevados. Em janeiro de 2012, o destaque do grupo ficou por conta da elevação de 6,95% do subgrupo Ensino Escolar, pois o subgrupo Material Escolar subiu bem menos (0,83%) e o subgrupo Livros Didáticos apresentou variação positiva de apenas 0,02%, segundo a Fipe.

 

Entre os níveis de cursos pesquisados pelo instituto, a maior taxa de inflação foi observada na parte de Ensino Fundamental, de 9,25%, e na de Educação Infantil, de 9,04%. Quanto aos gastos com Ensino Médio, houve alta de 8,99% em janeiro. Os custos com Ensino Superior também mostraram elevação importante, de 7,10%.

 

De acordo com a Fipe, no segmento de material escolar, a alta de preços mais expressiva em janeiro ficou por conta do fichário (2,29%), seguida de perto pela elevação no valor da mochila escolar, de 1,95%. Mereceram destaque também as variações observadas nos preços do xerox para fins escolares (0,71%), da cola (0,65%) e do caderno (0,51%).

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