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CAE aprova Roberto Fernandes para diretoria

Fernandes recebeu 13 votos favoráveis a sua indicação e uma abstenção. Sua indicação precisa agora passar pelo plenário do Senado

11:54 | 28/02/2012

O superintendente geral da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Roberto Tadeu Antunes Fernandes, indicado pela Presidência da República como diretor do órgão, foi aprovado hoje pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para o cargo após passar por sabatina. Ele assume no lugar de Eli Loria, cujo mandato terminou em 31 de dezembro.

Fernandes recebeu 13 votos favoráveis a sua indicação e uma abstenção. Sua indicação precisa agora passar pelo plenário do Senado. "Me sentiria honrado de ser indicado para qualquer órgão público, mas a CVM tem um tempero especial, um sabor especial. Passei lá mais de metade da minha vida", disse durante sua apresentação na sabatina.

Fernandes nasceu em 12 de março de 1950, é formado em Direito e Economia e servidor da autarquia desde 1979, tendo ingressado por concurso público. Desde 2004, é responsável pela coordenação e supervisão das atividades executivas da CVM, exercendo o cargo de superintendente-geral. Também representa a CVM no Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) e no Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

"Vi o mercado crescer, deixar de ser um mercado doméstico local e se transformar num mercado de ambiente globalizado", disse. "Vi como é importante para um mercado de valores forte ter um órgão regulador e continuarei trabalhando pela CVM e pelo desenvolvimento de um mercado ordenado e justo", acrescentou. O relator da matéria é o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

Fernandes lembrou que, fazendo uma comparação com o passado, pode-se verificar o mercado era basicamente formado só por ações. "O mercado de valores brasileiros durante muitos anos era centrado nas ações, e também um pouco em debêntures. Hoje, cresceu e evolui."

Ele citou que nos últimos anos surgiram fundos de investimentos, de ações, de renda fixa, fundos estruturados, de participação, de certificado de recebíveis imobiliários, derivativos e futuro de títulos, entre outros. "Nada disso existia durante um bom tempo de existência da CVM. Só olhando para a variedade de títulos podemos dimensionar o crescimento do mercado." Fernandes salientou ainda que há hoje entre 650 e 700 companhias abertas no País e que aproximadamente metade possui registro em bolsa.

 

 

Agência Estado

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