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Mercado prevê dólar a R$ 1,78 no fim do ano

11:32 | 16/01/2012
Brasília - O dólar deve terminar o ano cotado a R$ 1,78. É o que revela o relatório Focus, do Banco Central (BC), que colhe as estimativas do mercado financeiro para o desempenho dos principais indicadores econômicos do País. Há uma semana, o prognóstico dos analistas financeiros consultados pelo BC era de que o câmbio encerrasse 2012 em R$ 1,77. Há um mês, a cotação estava em R$ 1,75 e é exatamente neste nível que os analistas de mercado acreditam que a moeda encerrará o próximo ano. Esta expectativa está há seis semanas em vigor.

Já a taxa média de câmbio foi mantida pelo mercado financeiro para este e para o próximo ano. Para 2012, a variável mediana está em R$ 1,79 e, para 2013, em R$ 1,75. Há um mês, os analistas previam que o dólar médio ficasse em R$ 1,78 e R$ 1,73, respectivamente.

O déficit em conta corrente deverá ficar maior este ano do que o previsto há uma semana pelo mercado. A mediana das projeções para o indicador em 2012 passou de um saldo negativo de US$ 66,40 bilhões para US$ 66,45 bilhões. Mesmo assim, segue mais baixo que o previsto há um mês (déficit de US$ 68 bilhões). Para 2013, a expectativa de um déficit de US$ 70 bilhões prossegue há 21 semanas.

Os prognósticos se deterioraram acompanhando a piora das estimativas para o saldo da balança comercial este ano. A mediana das projeções do mercado passou de um superávit de US$ 19,40 bilhões para US$ 19,10 bilhões. Há um mês, estava em um saldo positivo de US$ 17,95 bilhões. Para 2013, porém, o mercado elevou a mediana das projeções para os negócios internacionais, passando de US$ 12,68 bilhões para US$ 14 bilhões, exatamente o valor que constava do relatório divulgado há um mês.

No caso dos Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), o BC detectou que o mercado mantém a estimativa de entrada de US$ 55 bilhões este ano, mesmo valor verificado na pesquisa anterior. Há um mês, a mediana estava em US$ 54,50 bilhões. Para 2013, a mediana das estimativas voltou para US$ 54,60 bilhões, mesmo patamar verificado há um mês. Na semana passada, a mediana chegou a subir a US$ 55 bilhões.

 

Agência Estado

 

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