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FGV: bens duráveis ganham força em Habitação

10:27 | 16/01/2012
Rio - A inflação de bens duráveis, como geladeiras, aumentará de importância no cálculo dos Índices de Preços ao Consumidor (IPCs). É o que mostrou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar a atualização de ponderações dos itens componentes dos IPCs. A atualização entrará em vigor a partir de fevereiro deste ano.

Embora o grupo Habitação como um todo, dentro dos IPCs, venha a mostrar diminuição em sua participação nos indicadores, de 31,84% para 25,32%, haverá aumentos expressivos de pesos em itens componentes desta classe de despesa - uma das oito que serão usadas no cálculo dos índices. É o caso de móveis (de 0,81% para 1,41%), eletrodomésticos (de 0,74% para 1,44%) e equipamentos eletrônicos (de 1,38% para 2,29%).

A FGV informou ainda que o grupo Habitação também mostrará forte mudança na participação de despesa com empregado doméstico no orçamento familiar, cujo peso saltará de 1,77% para 2,77%.

Em contrapartida, os principais pesos desta classe de despesa, que são as tarifas e preços de administrados, perderão importância no cálculo da inflação de Habitação. É o caso das esperadas diminuições de peso em tarifa de eletricidade residencial (de 4,4% para 3,3%); taxa de água e esgoto residencial (de 1,8% para 1,5%); gás de botijão (de 1,7% para 0,7%), e tarifa de gás encanado (de 0,09% para 0,18%).

Roupas

O aumento no consumo de roupas e de calçados pelo brasileiro ao longo da última década impulsionou o leve aumento de peso do grupo Vestuário (de 5,40% para 5,89%) dentro do cálculo dos IPCs.

Segundo a FGV, dentro do cálculo da inflação de Vestuário, o peso de roupas masculinas subirá de 1,27% para 1,35%; o de roupas femininas, de 1,58% para 1,73%; o de roupas infantis, de 0,59% para 0,67%. Já no setor calçadista, a participação de calçados femininos subiu de 0,53% para 0,68%; e a de calçados masculinos subiu de 0,53% para 0,54%. (Alessandra Saraiva)

Saúde

A ampliação de cobertura de serviços de saúde na última década impactou o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que mostrará aumento de peso, de 10,36% para 11,43%, no IPCs.

Entre os destaques de itens que aumentarão de peso no cálculo da inflação de saúde a partir de fevereiro estão plano e seguro saúde (de 2,4% para 3,3%); medicamentos em geral (de 2,1% para 3,1%); hospitais e laboratórios (de 0,14% para 0,18%) e serviços de cuidados pessoais (de 0,83% para 1,21%).

 

Agência Estado

 

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