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Exportações do Ceará batem recorde e somam US$ 1,4 bilhão

A corrente de comércio exterior, que é a soma de todas as exportações e importações, totalizou um valor recorde de US$ 3,8 bilhões

18:45 | 09/01/2012
O volume de exportações do Ceará foi de US$ 1,4 bilhão de janeiro a dezembro de 2011. O valor recorde é resultado de um crescimento de 10,54% em relação a 2010. O acumulado das importações em 2011 somou US$ 2,4 bilhões – uma expansão de 10,80% -, superando o volume registrado em 2010, de US$ 2,1 bilhões. Os dados constam do Enfoque Econômico nº 14, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégica Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado.
Em dezembro do ano passado, as exportações cearenses somaram US$ 133 milhões, representando um crescimento de 10,4% em relação ao mês anterior de novembro (US$ 120,5 milhões). O desempenho é o segundo maior registro em 2011, inferior apenas a agosto, quando as exportações totalizaram US$ 191,2 milhões. Já as importações, em dezembro de 2010, chegaram a US$ 245,5 milhões - um aumento de 11,2% em relação ao resultado de novembro (US$ 220,7 milhões).
De acordo com o diretor Geral do Ipece, professor Flávio Ataliba, com esses movimentos (exportações e importações), o saldo negativo da balança comercial do Ceará alcançou US$ 1 bilhão no ano passado, significando crescimento de 11,16% quando comparado com 2010 (US$ 899,7 milhões). A corrente de comércio exterior, que é a soma de todas as exportações e importações, totalizou um valor recorde de US$ 3,8 bilhões em 2011, contra US$ 3,4 bilhões em 2010. O incremento foi de 10,70%.
De acordo com Débora Gaspar Feitosa, economista do Ipece, o fluxo de comércio exterior cearense vem apresentando crescimento contínuo ao longo dos últimos dez anos, destacando-se uma variação positiva de 222,34% na corrente de comércio referente ao acumulado dos respectivos anos. O valor representa um incremento de US$ 2,6 bilhões em valores absolutos. O Enfoque Econômico do Ipece pode ser acessado no site do Instituto.
Redação O POVO Online

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