Para escolher nomes de bebê: os mais comuns e os mais raros do Brasil

Para quem vai escolher o nome de um bebê, consultar a base do IBGE sobre nomes pode ser um passo muito útil. Veja como acessar

23:09 | Nov. 04, 2025

Por: Luciana Cartaxo
O levantamento revela que alguns nomes atravessam gerações e permanecem amplamente utilizados (foto: FABIO LIMA)

Quando chega o momento de batizar um bebê, muitos pais se perguntam se o nome será “comum” ou poderá conferi-lo certa individualidade.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oferece uma ferramenta ideal para responder a essa dúvida: a base de dados “Nomes no Brasil”, censo realizado em 2022 e divulgado hoje, 4.

Confira abaixo quais são os nomes mais comuns e os mais raros do País que podem ajudar na escolha de um bebê a caminho.

 

Nomes de bebê: por que consultar a base do IBGE

Lançado com base no Censo Demográfico, o projeto "Nomes no Brasil" reúne mais de 130 mil nomes próprios diferentes registrados entre os brasileiros.

A partir da ferramenta, é possível saber quantas pessoas têm determinado nome, em qual década o nome mais apareceu, sua distribuição por estado ou município: dados que ajudam a entender se a escolha será altamente frequente ou mais rara.

Nomes de bebê mais comuns

O levantamento revela que alguns nomes atravessam gerações e permanecem amplamente utilizados. Entre eles:

  • “Maria”, que aparece com mais de 11,7 milhões de registros em todo o país.
  • “José”, que lidera entre os homens, com cerca de 5,7 milhões de registros.
  • Outros nomes tradicionais entre os mais frequentes são “Ana”, “João”, “Antônio”, “Francisco”, “Carlos”, “Pedro”, “Lucas” e “Rafael”.

Esses perfis ajudam pais que buscam nomes mais clássicos, seguros e identificáveis: nomes que dificilmente serão esquecidos.

Nomes de bebê: os nomes raros ou mais únicos

A mesma base do IBGE também mostra nomes com registros muito baixos, o que os torna escolhas mais exclusivas. Caso o nome tenha um número reduzido de ocorrências (ou seja ocultado por razões de privacidade), ele provavelmente tem uma incidência muito pequena, o que o torna mais singular.

Além disso, a base permite observar tendências por décadas: alguns nomes foram muito usados no passado e hoje são raros, o que pode conferir um ar “retrô”.

Nomes como “Terezinha” ou “Neusa”, por exemplo, diminuíram drasticamente seu uso desde a década de 1950.

Nomes de bebê: dicas para usar na escolha do nome

  • Acesse a ferramenta “Nomes no Brasil” no site do IBGE e digite o nome desejado para ver quantas pessoas o possuem, em que faixa etária e em quais estados o nome é mais frequente.
  • Se o número de registros for muito elevado, saiba que esse nome será bem comum; se quiser algo mais exclusivo, considere nomes com registros baixos ou personalizados.
  • Verifique a década de nascimento mais comum do nome: isso ajuda a identificar se o nome tem uma “marca geracional” ou se atravessa gerações.
  • Explore a distribuição geográfica: se o nome for bastante frequente em um estado ou região específica, pode soar mais “local”.
  • Lembre-se de que a escolha de um nome vai além da frequência: ele carrega significado, identidade familiar e traços culturais.