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Estudo diz que cacau pode ser extinto

Para o vice-presidente de uma da Olam International - uma das maiores compradoras de cacau do mundo -, Chris Brett, a indústria de cacau passa por uma crise
15:55 | Ago. 08, 2017
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Pesquisador e expert em cacau, John Mason, do Centro de Pesquisas sobre Conservação da Natureza (NCRC), do Canadá, alertou que o fim do chocolate está próximo. Isso porque o solo do continente africano, encarregado de mais de 70% da produção de cacau no mundo, está sofrendo alterações com a ação do sol.

Na Costa do Marfim, fazendeiros não acompanham a crescente demanda. O consumo de chocolate cresce numa média de 2% ao ano. O processo de industrialização de países emergentes, a exemplo de Índia e China, faz com que o crescimento da produção aumente. A Costa do Marfim produz 33% das sementes de cacau de todo o mundo. Para atender esta demanda, fazendeiros têm desmatado outras espécies de planta. 

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Em curto prazo, a prática tem funcionado. Futuramente, no entanto, o preço pode ficar mais caro. Essa forma de cultivo deixa o solo mais pobre e o cacau não floresce de forma correta, que seria em florestas, à sombra de árvores mais altas.

Crise na indústria

Para o vice-presidente de uma da Olam International - uma das maiores compradoras de cacau do mundo -, Chris Brett, a indústria de cacau passa por uma crise.

O Brasil é 6º colocado no consumo de chocolate no mundo. Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados, a produção de chocolate caiu 44 mil toneladas. 784 mil toneladas em 2014, para 740 mil toneladas em 2015.

 

Redação O POVO Online

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