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Chile envia livro erótico às escolas por engano

O equívoco foi percebido apenas quando um aluno de 12 anos pegou emprestado um dos 17 exemplares disponíveis na biblioteca e levou para casa

16:40 | 30/10/2015
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Por engano, o Ministério da Educação do Chile enviou um livro erótico sobre a personagem Chapeuzinho Vermelho a 283 escolas de ensino fundamental do País, confirmaram as autoridades nesta sexta-feira, 30.

Ao invés de relatar a história da jovem que atravessa a floresta para visitar a avó e aterrorizada pelo lobo-mau, o livro 'Chapeuzinho come o lobo' narra as peripécias que o animal precisou realizar para levar a personagem para a cama.

O equívoco foi percebido apenas quando um aluno de 12 anos de uma escola rural, localizada em Río Bueno, a 916 km ao sul de Santiago, pegou emprestado um dos 17 exemplares disponíveis na biblioteca e levou para casa.   

O menino teria ficado assustado ao ler o livro erótico e comunicou o fato ao seu professor de espanhol, Victor Fritz, conforme publicou o jornal "Las Últimas Notícias".
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"Ele estava muito incomodado. Disse que pegou o livro porque o título chamou sua atenção", explicou o professor à publicação.

Fritz informou o Ministério da Educação sobre o erro, mas não obteve resposta e, em seguida, decidiu recorrer ao  prefeito Luis Reyes, que retirou os exemplares das prateleiras das escolas de Río Bueno.

A coordenadora da Unidade de Currículo e Avaliação do Ministério da Educação, Alejandra Arratia, confirmou nesta sexta a retirada do livro de todas as escolas que o receberam. Ainda de acordo com ela, o governo iniciou uma investigação para averiguar como o livro foi aprovado pela comissão.  

Todos as obras disponíveis nos catálogos das bibliotecas escolares passarão por uma nova revisão.

A obra erótica 'Caperucita se come al lobo' foi escrita em 1972 pela colombiana Pilar Quintana e começou a ser editado no Chile em 2012.

Em 2010, outro caso semelhante ocorreu no Chile. As autoridades recolheram a "Enciclopédia do Sexo", publicação espanhola que exibia posições sexuais.

Redação O POVO Online  
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