Após cinco meses debaixo do mar, celular encontrado é devolvido à dona
O celular caiu no mar enquanto a adolescente praticava stand up paddle e foi achado dentro de uma bolsa à prova d'água
O celular caiu no mar enquanto a adolescente praticava stand up paddle e foi achado dentro de uma bolsa à prova d'água.
Segundo o G1, Fiadi afirma que achou o aparelho a cinco metros de profundidade durante um exercício de nado entre as praias do Curral e Veloso.
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"No dia em que encontrei o iPhone, o mar estava muito limpo e, por isso, eu consegui ver o fundo. Vi um pedaço de fita preto, como uma alça, e fui até o fundo para puxá-lo. Para minha surpresa, veio o celular em uma bolsa", disse ele.
Fiadi conta que percebeu que o aparelho estava seco e logo pensou em devolver para o dono. Ao chegar a casa, o ele pegou o carregador e percebeu que o aparelho estava funcionando perfeitamente, mas estava bloqueado, o que o impedia de saber o dono.
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Em busca de solucionar o problema, a família de Fiadi deu a ideia de trocar o chip do aparelho e colocá-lo em outro, para assim, identificar o número e identificar quem seria o dono.
"Minhas filhas são adolescentes e uma delas deu essa ideia de trocar o chip de telefone, o que felizmente deu certo. Achamos o contato e ligamos para a dona, que também era adolescente. Ela ficou desconfiada quando eu disse que tinha achado o iPhone dela no mar e queria devolver", relembrou.
Para os pais de Bárbara, o caso é raro e os deixou sem acreditar. "Nós nem acreditamos que ele fez todo esse esforço para nos devolver o celular. Muito legal a atitude do Júlio", disse Regina Aparecida Valente, mãe da adolescente.
Para Bárbara, dona do celular, o telefonema de Fiadi contando que ele havia achado o aparelho celular foi tão inusitado que ela pensou que se tratava de um trote.
"Pensei mesmo que era trote quando o Júlio me ligou, mas aí ele foi dando detalhes de onde achou, como era o aparelho, e fui me convencendo. Como eu já tinha ganhado um novo celular do meu pai, por enquanto, esse que estava no mar vai ficar guardado", contou a estudante.
Redação O POVO Online