O Dia da Mentira, comemorado no dia 1º de abril, está prestes a chegar, mas o site de relacionamento brasileiro ParPerfeito resolveu revelar com antecedência algumas das mentiras mais contadas e mais odiadas pelos solteiros.

De acordo com levantamento feito pelo site com 2.300 solteiros, as mulheres mentem mais do que os homens durante a paquera. 64% delas responderam que mentem para um pretendente, enquanto que 51% dos homens afirmam mentir nesta mesma situação.

“A mulher, de modo geral, tem um difícil desafio na hora da paquera, pois precisa passar por cima do preconceito generalizado pelo seu desempenho pessoal. Dessa forma, precisa ocultar aspectos de sua personalidade e de sua história pessoal para não ser julgada de modo indevido”, avalia Frederico Mattos, consultor de relacionamento do ParPerfeito.

Ainda segundo Mattos, 82% das mulheres já descobriram mentiras dos homens, mas apenas 51% deles assumem o ato falho. Ou seja, talvez os homens neguem até para si mesmos que já mentiram.  

Para ele, enquanto que a mulher mente para ocultar suas fragilidades emocionais, o homem mente para esconder sua distração ou negligência com o relacionamento ou para potencializar seu desempenho em algo. “Se fez uma coisa diz que fez duas, se ganhou três ele fala que ganhou cinco”, afirma o consultor.

Perdão

No que diz respeito ao perdão, os homens parecem ser mais flexíveis. 75% deles dizem que perdoariam uma mentira, contra 55% de mulheres. “Como as mulheres já entenderam que os homens parecem temer a pequenez do seu próprio desempenho parecem estar desenvolvendo uma resistência maior às mentiras. E os homens, como são mais permissivos com as próprias mentiras, tendem a ser mais tolerantes com as mentiras alheias”, conclui Frederico.

O consultor também avalia que as mentiras são proporcionais à expectativa de agradar o outro. Quanto maior a expectativa irreal sobre o outro, maior é tendência do desejo de mentir.

A mais odiada

Uma possível infidelidade é o tipo de mentira que homens e mulheres mais odeiam ouvir, 53% delas contra 36% deles.

“Parece haver um medo generalizado pela leviandade nos dias atuais. O sentimento de ser enganado parece ser tão doloroso quanto à ideia de traição pessoal. Os acordos precisam ser bem claros e as reações maduras, não adianta enlouquecer diante de qualquer evento estranho e depois esperar que a verdade surja com facilidade”, complementa Mattos.