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Saudita diz que mulheres dirigem porque não se incomodam com estupros

Em programa de televisão, Saleh al-Saadoon usou a declaração como justificativa para a proibição de mulheres dirigirem

09:38 | 12/02/2015
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O historiador saudita Saleh al-Saadoon deu uma declaração polêmica no programa Rotana Khalijiyya TV. Ele disse que mulheres dirigem carros porque não se incomodam se forem estupradas, caso os veículos enguicem. "Elas não se importam se forem estupradas à beira de uma estrada, mas nós nos importamos", disse.

A apresentadora ainda questionou a afirmação, mas al-Saadoon reafirmou que não existem impedimentos "além do dano à moral".

Leis

A Arábia Saudita é o único lugar do mundo onde ainda é proibido mulheres no volante. Apesar dos constantes debates sobre tal regra, já que não há impedimentos nos textos sagrados do islamismo. Caso flagrada dirigingo, a mulher é presa e o carro é confiscado.

Parte da lei foi revista em 2013. Agora, mulheres podem andar de bicicletas, motocicletas, triciclos e quadriciclos em locais reservados a isso, sob supervisão de homens. O argumento é de que mulheres motoristas geram crianças com problemas de saúde.
 
Redação O POVO Online 
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